quinta-feira, 16 de agosto de 2007

E X T R E M O



Ruas desertas, frias e mortas
Escadarias assombradas perdidas
Sinos plangente
Lua de frialdade
Velas que chovem e não se apagam
Gritos mudo ao mundo ondeiam
Inferno poético aos olhos
Desgraçados a todos os lados
Vida, vivos, desgarrados
Relógios desconsertados
Tintas derramam artes
Nas feias calçadas
Nas ignotas ruas
Blasfema desabrigado
Laceram poetas de dolências
Falsos recados
Palavras perdidas ao vento
Não tem sentidos não dizem nada
É o fim, pois o inferno se diz
E as palavras morreram.

Um comentário:

Marcos Luppi disse...
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