quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

FUGA

O poema pousou
na nuvem
e ela se desfez
em prantos
e rimou
e(m)cantos
por onde pairou
pousou sobre a vida
viveu amores
voou
conDORES
se perdeu no horizonte ao entardecer
e retornou ao que era
antes mesmo de ser
pensamento perdido
solto
sem rima
verso branco
como a nuvem desfeita
sombra do inexistente
poemaranhado de ilusões

2 comentários:

Anônimo disse...

Vejo que está se desfazendo das velhas amarras, das "ilusões" criadas por padrões. Seus poemas são muito criativos e inovadores, principalmente quando conversa consigo mesmo. ;)

Marcos Luppi disse...

Adorei esse... bem visual