terça-feira, 14 de agosto de 2007

Amargura


Nós, que de presunção
Somos lotados,
De amigos,
A antagônicos amargos,
Sofredores,
Amadores,
Desprezíveis e odiados,
Somos só...

Nós, que de emoção
Somos tomados,
De aflitos,
A pobres desesperados,
Sonhadores,
Sensíveis e calados,
Preparamos o retorno
Para o pó

11 comentários:

Pris Queiroz disse...

parece música. e já tem melodia.

Unknown disse...

Esse já é o meu preferido!
Adorei!

Anônimo disse...

Retorno para o pó...

Tá dizendo que vamo virá comida de minhoca, é?

Marco disse...

Como Maradonna já dizia...

Unknown disse...

D,
Deixei recado no msn, visceral sempre!
As vzs qdo olho vc quieto e calado fico imaginando aonde é feito o contraponto ou a combustão de todas as idéias, como se dá e a que octanagem.

Calimério disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Calimério disse...

Bom também.
Dá para sentir o cheiro da poeira que seremos.

Unknown disse...

A sorte disso é que nossos poemas ainda que perdidos não virarão pó, meu querido!
Aproveitemos então, se não o pó que ainda não nos veio, o porre que tomamos quando vamos! Lama quando, porra?
Pó, porre, porra... Enfim, poema! Aquele que escrevi no bar... cadê? Você disse que me devolveria!
Beijos!

www.depoucaspalavras.blogspot.com

Anônimo disse...

"Póstumo" como onda que surge e se funde com areia...
E então vem outra, outra, outra...
"Póstumo" como um ciclo que se termina e nunca termina.
Feito vida ou morte.

Beijo. Ávido.

Marcos Luppi disse...

e dizem que
estamos aqui
todos
no mesmo mundo

ABRA SUA MENTE PARA O MUNDO! disse...

OLA ESTOU VISITANDO SEU BLOG
GOSTEI
] DE TUDOQ UE LI ESPERO QUE CONTINUE ASSIM AMEI GRANDE ABRAÇO AILSON